sábado, 17 de março de 2007

EUA cobrará Imposto de Renda também no Second Life

Parece incrível, mas o governo dos Estados Unidos obrigará norte-americanos a informarem seus ganhos também no mundo virtual.

É isso mesmo galera, o mundo virtual de Second Life está cada vez mais realista. Até demais. A última novidade envolvendo o game (SL pode ser considerado um game?) é que os norte-americanos terão que informar ao IRS, o Internal Revenue Service, a Receita Federal dos EUA, o que ganharem com as transações dentro do game, junto com a declaração anual deles, que vai até o dia 15 de abril.

A lei norte-americana prevê que todo o lucro em dólares deve ser informado às autoridades tributárias, mas a única área cinzenta nessa história toda é que o dinheiro corrente em SL são os Linden-dollars, que só viram verdinhas do tio Sam de verdade quando as pessoas convertem estes créditos.

Por exemplo, uma dançarina exótica(?!) virtual em SL pode dar shows e ganhar uns trocados em moeda virtual, que podem ser usados para comprar terrenos, casas, atualizações e roupas para seu avatar (o nome dado às personificações dos jogadores) ou então convertidos em dinheiro real.

A convenção tributária vigente prevê até aqui que, se estes créditos permanecerem no mundo virtual, estão livres de tributação. Se a grana sair para o mundo real, então a renda deve ser declarada. Pelo menos enquanto não criarem formas de taxar as transações dentro do game e enquanto a nossa Receita Federal não criar métodos próprios para tirar a mordida do leão dos brasileiros que fazem estas transações.


por Alexandre Barbosa
Fonte: Estadão.
Second Life: Revolução nos designs arquitetônicos e construções

A possibilidade de construir sem o planejamento técnico da RL causa frenesi entre a comunidade de construtores. Mas é um péssimo exemplo àqueles que querem abraçar a carreira no mundo real.


A arte de projetar e construir coisas, tem pelo menos 6 mil anos na história da Humanidade. É uma história longa e reverenciada pelos diversos prodígios existentes no mundo, como as Pirâmides e a Muralha da China. Há quem diga, inclusive, que não foram projetados pelos homens, mas por seres extraterrestres que viviam entre nós, na antiguidade. Pura lenda. Mas indenpendente disso, certo é que houve sim um 'planejamento' antes do início destas construções.

O projeto para construção de um edifício envolve desenho arquitetônico e, acima de tudo, um bom gosto de quem o faz. Existe ainda uma série de cuidados a serem vistos durante a obra, como fiscalização dos cálculos estruturais, políticas de segurança, qualidade do material empregado, etc. Em certos casos, a obra é 'embargada' (paralizada) por deficiência em um destes fatores. Atitude corretíssima, que evita tragédias. Existem milhares de empresas que apenas fiscalizam e diagnosticam as construções. Um mercado quase que completo.

E no Second Life, como é isso?

No mundo virtual as coisas são bem diferentes. Não há riscos de incêndio, desmoronamento, etc., e os residentes são 'virtualmente' imortais. O mais interessante para quem constrói, é que o planejamento é praticamente um ítem descartável, ou seja, você pode construir seu edifício ou casa, passo a passo, primitive por primitive, textura por textura e vendo em tempo real o resultado da sua criatividade. Não gostou? Derruba tudo e constrói de novo. De graça.

Mas isso é bom? A resposta é sim e não. Sim por conta da practicidade acima mencionada. Mas 'não' porque com isso, surgirão muitos interessados e aspirantes ao curso de desenho arquitetônico e engenharia civil nas universidades. Contudo, muitos deles poderão achar que construir no mundo real é tão 'fácil' quanto no mundo virtual. Isso é um problema sério a ser abordado futuramente.

No mundo real, os calculos e planejamentos são essenciais para o sucesso e durabilidade de uma obra. No Second Life a construção é, acima de tudo, um 'hobby'. É como construir maquetes em 3D no mundo virtual. Muitos até ganham dinheiro com isso. A depender do projeto, técnicas básicas de desenho arquitetônico já são empregadas nas construções virtuais. Várias ilhas no Second Life, como se sabem, foram planejadas por renomados designers e arquitetos do mundo real, que empregaram seus desenhos nas construções.

A medida que o tempo passa, observamos um maior arrojo na arquitetura do Second Life, fruto cada vez mais do planejamento que já se faz indispensável nas construções. No mundo virtual você tem todo direito de inovar, mas com uma idéia na cabeça. Construtores que montam edificios sem planejamento, estão condenados à ficar para tráz. Quem ao menos desenha previamente o que vai construir, tem amplas chances de sucesso.

Agora, quem quiser ser arquiteto ou engenheiro na vida real, que procure então o melhor curso que puderem realizar. Pois com a vida não se brinca.

Com informações da SL Insider.
Linden Labs anuncia expansão de seus escritórios nos EUA e Europa

Seattle, Washington, Boston, nos EUA, e Brighton, Inglaterra, são cidades 'alvo' da Linden.


A Linden Labs acaba de anunciar seus planos em criar novos escritórios, fora da sua sede corporativa em São Francisco. A expansão se iniciará por Seattle (foto), Washington, Boston, no estado de Massachussets e, Brighton, na Inglaterra, a primeira filial da empresa na Europa. No caso de Seattle, já existe uma equipe de parceiros terceirizados, que já prestam serviços à Linden. Com o anúncio é grande a expectativa deles em serem efetivados como funcionários da empresa.

No entanto, apesar dessa expansão indicar a 'saúde' e o fôlego da Linden em abrir novos mercados, a empresa considera esta manobra uma consequência do forte crescimento que o Second Life sofreu nos últimos 6 meses. Estas mudanças também indicam que cargos de grande relevância na empresa poderão ser transferídos da sede na Califórnia. Especula-se que isso se deve-se, segundo informações não oficiais, à equipe de Seattle que tem tido maior sucesso e eficiência na correções, ajustes e suporte técnico oferecidos à Linden, superando as equipes de São Francisco.

Outro ponto abordado no anúncio, porém, gerou estranheza na imprensa. A Linden diz que esta expansão abrirá 10 (!!) novas vagas nas equipes se suporte. Ou foi um erro de digitação da nota, ou a Linden não sabe o que diz. O crescimento do in-world foi de 37% nos últimos 6 meses. Mais de 1.7 milhões de cadastros 'logaram' nos últimos 60 dias. Especula-se que a Linden possua uma equipe de 90 funcionários de suporte. Façam as contas: quase 19 mil residentes ativos por funcionário. Tomara que Linden reveja seus planos de contratação.

Com informações da SL Insider.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Elenco e equipe do filme 300 realizam coletiva de imprensa através do Second Life

Que se tem notícia, é a primeira vez que Hollywood utiliza o metaverso Linden para divulgar um filme. Rodrigo Santoro tinha seu próprio avatar no encontro.

O portal Omelete acaba de participar de uma surreal experiência digital. A Warner Bros. realizou uma coletiva de imprensa através do Second Life, o mundo virtual que mistura game e site de relacionamentos, para divulgar 300.

Lá dentro, devidamente trajados com uma cueca de couro, sandália, barba e cabelos longos - estilo espartano - conversamos brevemente com Zack Snyder (diretor), Lena Headey (Rainha Gorgo), Gerard Butler (Rei Leônidas), Frank Miller (autor) e Rodrigo Santoro (Xerxes), todos com avatares bastante próximos da realidade. A transcrição do papo você lerá por aqui em breve. Mas enquanto isso, confira algumas informações reveladas por lá pelos envolvidos:

Frank Miller e Robert Rodriguez conversaram ontem sobre Sin City 2. Eles querem começar a preparar na seqüência imediatamente, para iniciar as filmagens em junho. Miller informou também que já sabe quem viverá o Spirit nas telonas, na adaptação da obra imortal de Will Eisner. "Mas se eu disser a você, terei que me matar", brincou.

Zack Snyder mantém sua intenção de tornar Watchmen um filme com censura R (proibido para menores de 17 nos EUA) e acredita que isso ficou bem mais fácil agora, com o sucesso de 300. Ele comentou rapidamente os uniformes do filme. "Queremos que as pessoas levem o filme a sério". Espere, portanto, versões mais realistas que as dos quadrinhos.

Lena Headey terminou de filmar o episódio-piloto de Sarah Connor Chronicles - série de TV baseada em Exterminador do Futuro. Em maio será anunciado quando o projeto se transformará em série regular.

Rodrigo Santoro negou-se a comentar a série Lost, mas disse que até o final da temporada certamente teremos mais informações sobre Paulo, seu personagem.

por Érico Borgo
Fonte: Omelete.
Brasileiros ganham dinheiro no Second Life

Eles constroem edifícios, fabricam sapatos e alugam terrenos para reforçar orçamento. Cientes de que é possível faturar, eles investem tempo e dinheiro no mundo virtual.

Tuba Baxter (foto ao lado), um tubarão dos mais modernos, concorda em dar uma entrevista sobre os brasileiros que ganham dinheiro no programa on-line Second Life. Mas ele quer que o bate-papo seja em sua loja, a Donna Lulu, onde vende sapatos e jóias -- tudo virtual, é claro. Ao entrar no estabelecimento, a reportagem do G1 encontra uma loja bem-decorada, com paredes vermelhas, iluminação, gesso no teto, objetos em exposição e caixas empilhadas, todas com estampa de zebra. Se a intenção do microempresário era usar o espaço físico para impressionar, ele chegou bem perto disso.

O tubarão -- na vida real Fernando Noll, 29 anos, de Pernambuco -- faz parte de um grupo de brasileiros que aposta no Second Life para ganhar dinheiro. Eles não pensam necessariamente em juntar US$ 1 milhão, como aconteceu com a empresária chinesa Anshe Chung, mas todos seguem uma filosofia parecida: unir o útil ao agradável. Em vez de só navegar e se comunicar com outras pessoas, como acontece no Orkut, os fãs de entretenimento virtual querem agora ganhar dinheiro. Clique aqui para ver uma galeria de fotos desses empreendimentos.

Representante comercial de empresas de calçados, Tuba achou que poderia levar sua experiência ao mundo virtual, onde comercializa sapatos -- nossa entrevista na loja da ilha SP Jardins, uma área nobre do Second Life, foi interrompida algumas vezes por clientes em busca de suas sandálias. Quando questionado se já ganha dinheiro, ele responde: “considerando que só trabalho aqui aos finais de semana e abri as lojas há menos de um mês, acho que sim”. Em cerca de 20 dias, ele calcula que embolsou o equivalente a R$ 600.

Embolsar, no programa, é maneira de falar. Apesar de poder transformar a moeda local “linden dollar” em dinheiro vivo, a estratégia dos internautas entrevistados pelo G1 é reinvestir sempre, para fazer o montante crescer. Tuba, que aprendeu a construir edifícios e objetos no Second Life, diz não ter investido “nenhum centavo”: usou seu trabalho para arrecadar lindens e construir seu (ainda modesto) patrimônio virtual, comprando os terrenos e a matéria-prima para os sapatos, por exemplo. Antes de a entrevista começar, ele pediu cinco minutos para “fazer o piso de uma loja” que estava terminando. “Não há maneira fácil para se ganhar dinheiro, não é?”, perguntou, já em seu horário de descanso.

Os usuários do Second Life realizam transações com o dinheiro virtual, via boleto bancário (com a moeda de cada país, no mundo off-line) ou via cartão de crédito internacional -- esta última alternativa possibilita a conversão de dólares dos Estados Unidos em lindens. Por enquanto, ainda não é possível comprar oficialmente o dinheiro do Second Life com reais (R$) ou outras moedas.

Matemática

A construção que Tuba fazia antes da conversa com o G1 era para Unger Felix (foto ao lado), um dos donos da badalada ilha SP Jardins, que contratou os serviços do tubarão. Unger -- ou Jorge Henrique Singh, 40 anos, de São Paulo -- resolveu investir no programa comprando com sete amigos duas ilhas de 65 mil m2 e algumas construções. Preço da brincadeira: R$ 20 mil, em dinheiro vivo. O retorno, esperam, virá em 18 meses, já que ainda há muito investimento em estrutura para fazer. “Ainda não ganhamos, estamos no vermelho”, afirma o avatar.

Apesar da conta negativa, o publicitário já utiliza jargões corporativos nas falas de Unger. “Preferimos não divulgar receitas e despesas, por questões comerciais de concorrência”, explica, antes de brincar: “desculpe a demora [na resposta], estava consultando nosso departamento jurídico”.

O grupo de investidores espera ganhar dinheiro locando espaços para empreendedores virtuais -- como uma loja de surfe que ocupa a ilha -- e também para os reais, que pretendem divulgar seus produtos no universo paralelo. Hoje, eles têm 50 clientes, considerando também aqueles que pagam aluguel para morar nos jardins.

Unger passa diariamente dez horas conectado, também trabalha na vida real e, por isso, dorme apenas quatro horas por noite. “Hoje, a dificuldade para lucrar é a mesma nos dois mundos: tem de ter muito trabalho, planejamento e união de esforços. Não há distinção”, conta. O sacrifício, garante, vai valer a pena: “acredito em uma explosão nos sistemas de interação em 3D e estamos fazendo uma aposta no futuro”.

Tax free

Isabelle Luiza (foto ao lado), que aos finais de semana vive 30 horas encarnada no avatar Belle Druart, concorda que ganhar dinheiro é tão difícil na vida virtual quanto na real. “Só tem sido mais fácil no Second Life porque não tem um governo sugando grande parte de seu faturamento com impostos injustos”, conta a internauta de 29 anos, funcionária de uma LAN house em Belo Horizonte. Na realidade virtual, Luiza descobriu que leva jeito para os negócios: usou seus freebies (espécie de brindes) para alugar uma loja de produtos populares, começou a construir e, então, partiu para a comercialização de edifícios.

“Hoje, o faturamento médio da Bellinda construtora está em torno de 20 mil lindens por mês”, conta a empresária que trabalha há três meses no universo paralelo -- atualmente, essa quantia equivale a US$ 74, ou R$ 150. Luiza ainda não pensa em abandonar o emprego de sua primeira vida para se dedicar inteiramente ao da segunda, mas considera que essa é uma possibilidade para alguns usuários. “Tudo é possível no Second Life, basta se dedicar.”

por Juliana Carpanez
Fonte: G1.
Jovem tetraplégico de Sorocaba ganha a vida no Second Life

Leandro Portella explica a luta para conviver com sua condição e como a internet e o mundo virtual o ajudam a abrir portas.

“Computer, please listen”, “Go down”, “run”, “stop”, “press”. Sem poder movimentar o mouse, com essas palavras de ordem, Leandro Portella Santos, 26 anos, comanda verbalmente a setinha na tela do computador. Tetraplégico desde 1999, após sofrer um acidente enquanto “furava” uma onda em Ubatuba, o inquieto e criativo Leandro vislumbrou na internet uma possibilidade de trabalho.

Utilizando o motrix – programa de comando de voz que pode ser baixado gratuitamente pela internet – o jovem trabalha como atendente de uma empresa instalada no Second Life (site que promove um ambiente de relacionamentos através de personagens virtuais). “Tenho que ser muito rápido para dar conta. Porque para escrever a mensagem preciso soletrar cada palavra, letra por letra, num código específico. O ‘a’ é alfa, o ‘b’ é bravo, o ‘c’ é charlie, o ‘d’ é delta... ”, explica.

O programa além de ter possibilitado ao garoto arrumar um emprego é também importante para o convívio social. “O mais legal é que com o motrix posso ter privacidade, porque ninguém precisa segurar o telefone pra mim ou digitar as mensagens”, comenta e ressalta: “E outra coisa: quero trabalhar e ter o meu dinheiro. A internet está me proporcionando isso”.

Novas cores
Como há um mês Leandro está trabalhando seis horas por dia (das 15h às 21h, de segunda a quinta), a pintura ficou um pouco de lado. “Mas já estou com saudade de pintar”, revela o garoto, que utiliza a boca para realizar as pinceladas.

Segundo ele, a pintura foi uma incrível descoberta, que além de alimentá-lo espiritualmente e ser uma forma de “passar o tempo”, revelou-se também uma possibilidade de ganhar dinheiro. “Nunca pintei na minha vida. Aliás, com a mão sempre fui péssimo para fazer desenhos e pinturas. Mas a gente aprende e com muita persistência comecei a pintar com a boca. As pessoas gostavam do resultado e começaram a comprar”, conta Leandro, que atualmente está com uma exposição no Spa São Pedro.

A artista plástica Elza Tortello foi uma das incentivadoras do garoto. “Foi um alento tão grande, que chegava a pintar 7 horas por dia”, explica Leandro, que esquece das fortes dores na região do maxilar para realizar as pinturas, que tem como influência Picasso.

Além de uma luta individual
Mesmo com todas as dificuldades, Leandro não poupa esforços para se divertir. “Já fui no Bier encontrar amigos... há pouco fui numa formatura e cheguei às 7h30 da manhã. Foi muito divertido”, comenta.

Ir ao cinema está entre as atividades prediletas do jovem. Mas, ele ressalta que as salas de Sorocaba não estão preparadas para receber os deficientes físicos. “Primeiro que muitas vezes você chega para estacionar o carro e alguém está utilizando o local indevidamente. E outra coisa, é que o espaço reservado para o deficiente no cinema fica muito perto da tela. É quase impossível ler a legenda”.

É por essas e outras dificuldades, que um dos projetos atuais de Leandro é trabalhar em prol dos deficientes físicos. “A sociedade ainda não está preparada para nos receber. Eu, apesar das dificuldades, ainda tenho uma família e recursos. E quem não tem?”, observa.

Quem quiser entrar em contato com Leandro, o e-mail é leandro_portella@hotmail.com

Por Juliana Simonetti Jornal Bom Dia

quinta-feira, 15 de março de 2007

Second life atrai atenção de sociólogos

Especialista diz que mundo virtual não é 'segunda vida', mas exploração de potenciais. Mundo virtual formaria indivíduos conscientes e reflexivos.


O universo virtual do Second Life, o jogo virtual onde quatro milhões de pessoas se reinventam na aparência física de um avatar, despertou o interesse dos sociólogos. Para eles, o programa permite romper com os padrões tradicionais da personalidade e criar indivíduos reflexivos e conscientes de sua própria personalidade.

"O Second Life colocou os usuários no epicentro de suas próprias vidas e do mundo, fazendo com que estes intervenham em todos os níveis da rede e assumam o controle. São reis de seu pequeno universo", afirma Laurence Allard, socióloga da universidade francesa Lille 3 e especialista em ciências da comunicação.

Como na vida real, o comportamento dos avatares reproduz os hábitos do ser humano: seus indivíduos se reúnem em grupos, tomam decisões, estabelecem hierarquias, se apaixonam e sofrem as conseqüências de seus atos. A diferença está que o mundo virtual convida a "refletir" antes de atuar, pensar "no que alguém quer ou pode ser", o que permite "ir muito mais longe" e formar personalidades capazes de controlar sua própria maneira de ser, observa Allard.

No universo virtual, os avatares não contam com muitas das técnicas de comunicação e interação inerentes ao ser humano, como gestos e olhares. Assim, precisam buscar outras formas de se relacionar com os demais através de uma espécie de "arte da combinação", acrescenta.

Por este motivo, ela afirma que chamar este universo de "segunda vida" (seu significado em inglês) é "errado". "Não se trata de um desdobramento, apenas de um lugar onde cada um explora sua potencialidade”.

Entretanto, o sucesso do Second Life está igualmente no fato de que, diferentemente de outros universos virtuais, ele não é fechado em si mesmo. O que ocorre nele ecoa nos meios de comunicação, em outras páginas na internet como YouTube ou em blogs, segundo a especialista.

Fonte: G1.
Grid do Second Life já se encontra reaberto

Segundo o blog oficial do Second Life, a equipe de suporte acaba de executar um procedimento de restauração no servidor de inventário, de todos os residentes do grid. Este procedimento necessitou a restrição dos logins em nível de suporte. O prazo previsto de 30 minutos, para fechamento e reabertura do grid, foi de fato cumprido pela equipe da Linden.
Instabilidade obriga Linden a fechar novamente o Second Life

Problemas nos servidores de inventário e criação de objetos obrigaram a Linden a fechar novamente o grid do Second Life, em regime de urgência. Somente equipe de suporte está tendo acesso ao metaverso, neste momento.


Segundo o blog oficial do Second Life, a Linden Labs relata a necessidade do fechamento do grid em regime de urgência, limitando o acesso somente à equipe de suporte técnico do metaverso. A previsão é que o sistema retorne em 30 minutos. Porém até o momento percebe-se que o prazo não sera cumprido.

Desde o upgrade dos servidores para a versão 1.13.4, ocorrido nesta quarta-feira (14), muitos relatos informam problemas sérios com 'sumiço' de objetos, nos inventários dos residentes, problemas para criar e carregar objetos no metaverso e, consequentemente, problemas de carregamento de avatares, muitos deles permanecendo 'invisíveis' desde o upgrade. Outras correções no código LSL (Linden Script Language) se mostraram necessárias após a atualização do servidor.

Com tantos problemas a Linden tomou então a decisão de fechar novamente o grid. O Mundo Linden estará atento e de plantão até que o grid retorne, ou para postar novas informações oficiais ou extraordinárias.
Primeira galeria virtual brasileira é inaugurada no Second Life

Galeria paulista Noema estréia sua sede virtual, com um time de 13 artistas, patrocinada pela Fiat.


A primeira galeria brasileira de arte digital será inaugurada nesta quinta-feira, 15, às 20 horas, não em um espaço físico, mas virtual. A Noema, dirigida por Abel Reis, Giselle Beiguelman, Ana Maria Nubié e Ricardo Ribenboim, já tem um time de 13 artistas, quatro exposições programadas e suas obras poderão ser comercializadas.

Antes mesmo de começar esse projeto pioneiro, a galeria está expandindo, mas os interessados em conhecê-la terão de fazer parte do Second Life, novo fenômeno do mundo virtual. "A internet não permite experimentações imersivas e cinemáticas como no Second Life, um grande filme em 3D no qual você opera dentro dele", diz Giselle, curadora da galeria.

O projeto experimental da Noema (nome tirado do conceito filosófico "aquilo que se mostra à percepção") é patrocinado pela Fiat e tem como premissa ser um lugar onde não exista a linha entre o mundo real e virtual, um local onde se possa pensar "estratégias que circulem entre todos os espaços", diz Giselle, que faz a primeira mostra na Noema, Nowhere, Anywhere, Somewhere. O site da galeria é www.noema.art.br. Lá estão todos os detalhes de como conhecê-la e usá-la por meio do Second Life.

Local: Delphi 213, 98, 26
Mais imagens do local, clique aqui.

por Camila Molina
Agência Estado.

As brasileiras Kaizen e iG promovem mudança inédita em todo Second Life

As parceiras nacionais são as primeiras empresas no mundo a promover uma mudança na gestão do metaverso por parte da Linden Labs.


É fato: o brasileiro adora uma novidade na internet. Por aqui, quando um usuário acha algo diferente, já espalha para os amigos e, em pouco tempo, todo mundo está acessando. Foi assim com o ICQ, depois com o Orkut e começa a acontecer o mesmo com Second Life. A quantidade de brasileiros dentro do “Second Life” é tão grande que chamou a atenção da Kaizen, uma empresa de tecnologia de Bauru (a 326 km da capital paulista) com fortes raízes no mundo dos games.

De olho no universo virtual desde sua criação, a Kaizen Corp, que desenvolve sites e também trouxe o RPG online “Priston Tale” ao País, conseguiu convencer os criadores do game, a Linden Lab, a ceder uma licença inédita para a criação de novas áreas no jogo dedicadas ao público brasileiro. Até agora, todo o controle do universo virtual havia ficado exclusivamente nas mãos da Linden. Como parceiro na empreitada, veio o iG, braço de Internet da Brasil Telecom, que vai dar o suporte financeiro e tecnológico necessário. Mas, na prática, o que muda para os brasileiros que acessam o game?

Bastante coisa. Para começar, com a nacionalização do jogo, os brasileiros vão ganhar um suporte técnico robusto, nos mesmos moldes que os americanos têm. Além disso, toda a documentação do game, como tutoriais de construção, serão cuidadosamente traduzidos e adaptados. E esse conhecimento é vital para que se crie lugares atraentes dentro do game. “É um erro simplesmente recriar o que já existe no mundo real”, afirma Emiliano de Castro, gerente de marketing da Kaizen. “As pessoas querem ver coisas diferentes lá dentro. Prédios podem ter formas inusitadas e criativas. Se não for interessante, tanto na forma como no conceito, um empreendimento está fadado ao esquecimento”, completa Emiliano.

Pagamento — Também teremos vantagens na forma de pagamento. SL é gratuito, mas quem deseja construir e abrir negócios no jogo precisa pagar uma mensalidade. Na operação brasileira, além de pagamento com cartões de crédito nacionais, também serão aceitos pagamentos com boleto bancário. O câmbio de moeda — do L$ para o R$ — será muito mais simples, vantajoso e transparente, pois vai descartar os atravessadores, que cobram altas taxas.

Mas a maior sacada da versão nacional de SL é a forma como o território brasileiro será gerenciado. Hoje, quem deseja abrir um negócio precisa comprar uma ilha. E o maior problema de uma ilha é que ela fica lá, no meio do nada. Demora muito para que os usuários descubram sua loja ou balada e comecem a freqüentar. No território brasileiro, que estará integrado ao universo que já existe, enormes ilhas interconectadas, representando os maiores Estados brasileiros vão abrigar, como em um condomínio, os negócios de quem quiser colocar sua marca em evidência. A principal vantagem disso é que os usuários sempre terão um grande fluxo de pessoas passando por sua loja, como em um shopping center, aumentando as chances de seus negócios vingarem.

Por Jocelyn Auricchio
Agência Estado

quarta-feira, 14 de março de 2007

Publicação brasileira estréia no mundo virtual, em comemoração ao Dia do Consumidor

A revista Consumidor Moderno fará o anúncio oficial da sua estréia no Second Life, na sala de imprensa da Ilha São Paulo Jardins.

Para comemorar o Dia do Consumidor, a revista Consumidor Moderno inicia oficialmente amanhã sua atuação dentro do Second Life. O anúncio será feito por Marco Aurélio dos Santos, gerente de evangelização digital da Padrão Editorial, representado no mundo virtual por seu avatar DeadParrot Wakawaka. O evento acontece na sala de imprensa da Ilha São Paulo Jardins, segundo local mais visitado por brasileiros no Second Life.

Mais de 4,5 milhões de pessoas participam atualmente do Second Life. Estima-se que 140 mil desses "habitantes" sejam brasileiros. Idealizado em 2003 pela americana Linden Lab, o programa oferece um espaço virtual para convivência, relacionamentos e negócios.


A proposta da Consumidor Moderno é de arbitrar as relações de consumo dentro do mundo virtual, cada vez mais intensas. Toda a comunidade de usuários pode registrar reclamações, a exemplo do que já pode ser feito hoje no link Palavra do Consumidor do site da publicação. Segundo Roberto Meir, publisher da Padrão Editorial, a vasta experiência com relações de consumo no mundo real facilitará o trabalho no universo sintético.

Renovação da marca

Os participantes do evento dentro do mundo virtual terão acesso em primeira mão ao novo logo e nova proposta de negócios da Padrão Editorial, responsável pelas publicações B2B Magazine e Consumidor Moderno.

No mundo real, a nova marca será apresentada ao mercado somente no Consumidor Moderno Marketing Show 2007, que acontece nos dias 3 e 4 de abril, em São Paulo.

O local

Espaço criado pelo publicitário Jorge Henrique Singh (avatar Unger Felix), a ilha São Paulo Jardins é dedicada especialmente às empresas paulistanas com foco no business network. O local já conta com uma sede do diretório virtual do PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira e um Centro de Imprensa, além de empresas como Performance CG, Cavalera, Gamenetx e MPK Brasil. Lojas de empreendedores residentes do jogo também estão sendo construídas.

Singh cedeu à Padrão Editorial um escritório para suas instalações. Além disso, disponibilizou um salão de eventos para o lançamento de amanhã.

Saiba mais

Second Life é um dos mais populares mundos virtuais da atualidade. Dentro de um espaço virtual em 3D, internautas do mundo todo interagem por meio de seus avatares, criando relacionamentos e fazendo negócios. A moeda do mundo sintético, o Linden Dollar, pode ser trocada livremente por dólares de verdade.

Em agosto de 2006, a B2B Magazine foi a primeira publicação brasileira a publicar uma extensa matéria sobre as implicações dessa nova realidade. Desde então, muitas empresas começaram a investir em ações dentro do mundo virtual.

Para entender esse novo universo, é necessário conhecer o significado de certos termos chave. Alguns deles são:

  • Avatar: No hinduísmo, um avatar é a encarnação de um ser superior na Terra, geralmente para cumprir uma missão. De forma análoga, nos mundos virtuais o avatar é a representação em duas dimensões do jogador. Second Life oferece uma série de ferramentas para personalização de avatares.
  • Linden Dollar: Moeda corrente de Second Life. Linden Dollars podem ser trocados em diversos sites especializados por dólares de verdade, a uma taxa de aproximadamente 300 por um.
  • Prim: Abreviação de primitivo. Refere-se às formas básicas utilizadas para a construção de objetos dentro do mundo virtual. Além da montagem com prims, o Second Life oferece uma linguagem de programação própria para criação.
  • RL: Abreviação de Real Life, vida real. Dentro do mundo virtual, é constante a necessidade de explicar que se está referindo à vida real. Exemplo utilizado por mim o tempo todo: “Sou um repórter escrevendo uma matéria sobre mundos virtuais para uma revista RL”.
  • In-world: É o contrário de RL. Sempre que se fala de um evento que poderia acontecer no mundo real, é bom deixar claro se é RL ou in-world. O lançamento do livro de Julian Dibbell, por exemplo, foi um evento in-world, ou seja, realizado dentro do Second Life.

Serviço:

Consumidor Moderno no Second Life
• Data: 15 de março de 2007, Dia do Consumidor
• Horário: a partir das 10 horas
• Local: Sala de Imprensa da Ilha São Paulo Jardins
• Coordenadas: Brasil Sp Jardins 127,62,30
Para participar, é necessário baixar gratuitamente o programa Second Life e criar seu avatar: http://secondlife.com

Fonte: Consumidor Moderno.
Agência Mídia Digital abre sua filial virtual no Second Life

Objetivo da empresa é possibilitar que outras também ingressem no metaverso.

A agência de comunicação online Mídia Digital, com escritórios em Curitiba e São Paulo, acaba de ingressar no Second Life. A sede virtual da empresa, projetada por seus próprios designers, fica na região da Berrini, na capital paulista.

A agência é a primeira do sul do país a participar do Second Life. O objetivo é expandir as opções de oferta de serviços: a empresa se dedicará a ajudar outras companhias que queiram ingressar no ambiente virtual, fornecendo criação da estratégia, arquitetura física, online e social, peças publicitárias e posicionamento dentro do game.

"Como especialistas em comunicação online, entendemos que o Second Life torna-se mais um canal com o público e, por isso, mais uma oportunidade para gerar negócios", explica Alessandra Fraresso, responsável pelo Planejamento e Atendimento da Mídia Digital.

Fonte: Baguete.
Grid reaberto e servidor atualizado para versão 1.13.4

Após cerca de 5 horas, como previsto, Linden reabre o Second Life. Correções e atualizações não indicam necessidade de download de novo navegador.

A Linden Labs mostrou mais uma vez sua eficiência em cumprir prazos. Em menos de 5 horas todos os procedimentos agendados para revisão, correção e atualização dos servidores do grid Second Life foram executados a contento.

No blog oficial do Second Life, Joshua Linden relata o que foi feito durante este período de downtime dos servidores, indicando que o processo de 'shutdown' do serviço foi bem mais demorado do que o planejado, em virtude do imenso crescimento do grid nos últimos 30 dias.

Joshua alerta que os processos de login podem apresentar lentidão, nas primeiras horas, em decorrência dos carregamentos sequenciais ainda em andamento nos servidores. A dica é, em caso de problemas, sair do Second Life e aguardar um pouco mais até que o grid se estabilize.

Com informações do SecondLife.com
Grid fechado para manutenção e upgrade de serviço

Second Life fica fora do ar a partir das 11 horas de hoje. Apesar do prazo de reabertura informado, não há um horário definitivo de retorno do grid.

Nesta quarta-feira, 14/03, os servidores do Texas e da California que compõe o grid do Second Life, estarão sendo fechados para manutenção e atualização da versão do serviço. A Linden informa no entanto, que este upgrade não vai exigir atualização do navegador por parte dos residentes.

Oficialmente o grid ficará fechado por cerca de 5 a 6 horas. Mas como sabemos, esta é apenas uma estimativa, pois o serviço pode ser reaberto antes ou depois deste prazo. A Linden é conhecida por sua eficiente organização de pauta. É provável que estejam com os procedimentos todos em cronograma, para que não hajam atrasos, o que pode significar prejuízo à companhia.

Com informações da SL Insider.

terça-feira, 13 de março de 2007

Surgem na internet diretórios especializados em buscas por locais no Second Life

Duas iniciativas, Sloog.org e Second Life Tree, tem o objetivo de facilitar a vida de quem procura locais interessantes para visitar no metaverso Linden.

O Sloog.org é um sistema online familiar daqueles que amam sites no estilo 'web 2.0', com suas 'nuvens de tags', layout limpo baseado em texto, locais mais populares e recentemente adicionados, etc. Seu sistema de busca é leve, rápido e trabalha com eficiência, como deve ser.

No entanto, o mais interessante do serviço é a possibilidade de acessá-lo dentro do mundo virtual, através do 'Sloog Hud'. Com ele, a partir da posição onde você se encontra, poderá salvar uma 'surl' diretamente para o diretório Sloog.org. Com o hud o residente também poderá fazer buscas a partir do Second Life, onde o Sloog lhe fornecerá as surls top 10 e outros resultados baseados em sua solicitação.

Caso erre na syntaxe da sua busca, o hud do Sloog lhe alertará que não 'entendeu o que você disse'. Então lhe repassará novamente o passo a passo para realizar suas buscas. Sem dúvida uma grande dica para quem gosta de 'viajar' pelo universo virtual da Linden.

SL Tree

O Second Life Tree não é tão avançado quanto o seu 'colega' Sloog. No entanto não fica atrás nas buscas por resultados solicitados pelos seus usuários. É um sistema mais simples, à moda antiga, mas que possui uma série de links cadastrados e muito interessantes. A qualquer momento o residente poderá sugerir seu link particular aos administradores, que irão analizar sua sugestão e incorporá-la imediatamente ao diretório, caso aprovem.
Second Life provoca um levante de concorrentes; conheça a proposta do Kaneva

Imagine um sistema de relacionamento como Orkut, somado à uma base de informações esperta como o MySpace, atrelado aos recursos multimídia do You Tube e do Flickr, tudo em um ambiente virtual 3D como o Second Life... não precisa imaginar. O Kaneva faz isso tudo pra você.

Começam a aparecer na internet novas propostas para fazer frente ao crescimento do Second Life. Hoje vamos falar sobre o sistema Kaneva. A sacada deste sistema é fazer uma mistura de diversos serviços conhecidos pelo grande público na internet, o que para os entendidos sobre 'web 2.0' chamamos de 'mashu-up'. O Kaneve traz uma união de recursos muito conhecidos em redes virtuais de relacionamento, fotologs, videologs como o YouTube e sistemas de interação 3D ao estilo 'Second Life'. Em relação à vídeo, o sistema é o primeiro de que se tem notícia estar integrado aos recursos de Flashvideo, mas aparentemente em um motor próprio de exibição, onde o usuario posta seu vídeo através de sua pagina no site Kaneva.com e pode depois integrar este vídeo ao mundo virtual com mesmo nome.


Apesar de descobrirmos a pouco o sistema virtual Kaneva, que está em fase beta, seus trabalhos foram iniciados em 2004. Para utilizar o serviço, voce cria um login no site e começa com um simples 'profile' para utilizar os serviços do website. Com pouco tempo você adquire pontos e recebe um 'convite' para ativar e acessar seu avatar na parte virtual do Kaneva. Ou seja, como antigamente no Orkut, você só entra no mundo 3D do Kaneva após ser convidado pelo sistema. O mundo virtual ainda não está finalizado. Esta restrição provalmente objetiva evitar uma superpopulação inicial tecnicamente ainda não suportável. Mas é óbvio que se trata de uma restrição provisória.

À medida em que vai ganhando pontos, publicando fotos, vídeos e informações em seu profile, no portal Kaneva, vai se aproximando ainda mais da hora de ser liberado para ingresso ao mundo 3D. Quando entra neste mundo, voce está apto a interagir com outros colegas que já estão no metaverso, podendo inclusive compartilhar arquivos dentro da rede.

Como site de relacionamento, o Kaneva é muito parecido com o MySpace. No seu perfil do site é possível escolher uma entre muitas 'skins' para personalizar sua página. Praticamente todos os recursos do MySpace estão presentes. Aparentemente já existem centenas de milhares de usuários. Ao fazer uma busca simples sobre a palavra 'rave', milhares de resultados surgem na tela. A velocidade com que seus arquivos disponibilizados são absorvidos (visualizados) por outros membros da comunidade também é absurda. Já no mundo 3D, diversos recursos comuns e conhecidos pelo público do Second Life estão disponíveis, como personalização de avatares e criação de objetos.


O navegador 3D do Kaneva é freeware, por enquanto disponível somente em sistema operacional Windows (XP), requer placa de aceleração 3D dedicada e conexão banda larga de partir de 300k. Configurações semelhantes requeridas pelo Second Life. Por enquanto não existem relatos de 'lags' no metaverso. É muito interessante esta proposta de união entre sistema de relacionamento real com mundo virtual que o Kaneve oferece. Mas, como no sistema da Linden Labs, nem todos os PCs estão preparados para acessar o serviço virtual.

Para ser convidado ao mundo 3D, crie seu cadastro neste link.
Assista o vídeo promocional do Kaneva:



Fonte: Webware.

segunda-feira, 12 de março de 2007

China já tem seu próprio Second Life: o 'HiPiHi'

Enquanto a Linden aperfeiçoava seu metaverso, há dois anos uma equipe de engenheiros e programadores desenvolve um projeto semelhante e paralelo em Pequim. Ainda em fase beta, o HiPiHi é a resposta chinesa ao Second Life.

Desde algumas semanas atrás, blogs chineses e asiáticos em geral estão dando ênfase a descoberta de um novo sistema de relacionamento online, em produção na cidade de Pequim: o HiPiHi. O projeto já é conhecido da mídia como 'a resposta chinesa ao Second Life', da americana Linden Labs.


Em entrevista recente, o CEO da HiPiHi Co., Liu Xinhua, foi categórico em afirmar que já estava desenvolvendo seu projeto, num estágio avançado, em uma época em que o Second Life ainda não tinha fama. Por cerca de 2 anos, uma equipe de mais de 60 colaboradores desenvolve o novo mundo virtual chinês, agora conhecido da comunidade internacional.

Quando se tem uma noção exata do HiPiHi, no momento em que se assiste o vídeo oficial de apresentação do sistema, chega-se à conclusão de que o metaverso chinês terá suas características pessoais e será sensivelmente diferente do Second Life. Liu Xinhua acrescenta: "...o HiPiHi permitirá que a construção de objetos seja uma experiência muito mais simples do que no Second Life. Os usuários poderão adquirir muito mais experiência, em um curto período de tempo, ao criarem objetos e toda sorte de coisas novas em nosso mundo virtual".


De acordo com o blog China Web2.0 Review, "Xinhua acredita que a maioria dos chineses utiliza a internet como meio de entretenimento, relacionamento e trabalhos em rede. Estas são as três colunas que sustentam o projeto HiPiHi. Consequentemente, os chineses irão aderir ao universo virtual de Pequim, que tem seu desenvolvimento subsidiado pelas verbas governamentais do regime comunista".

Não há, no entanto, nenhum comentário por parte da de Xinhua e sua equipe, no que diz respeito à liberdade de expressão em seu próprio mundo virtual. No site www.hipihi.com ainda não há tradução para outras línguas, exceto no idioma original chinês (mandarín).

Faça o download do HiPiHi AQUI.
Assista o vídeo promocional do HiPiHi:



Fonte: Poynter
Residente do Second Life tem conta invadida e perde L$ 400.000

Conhecida designer de moda virtual Simone Stern relatou à reportagem da Herald que sua conta sofreu um desfalque de L$400.000 (lindens), o equivalente a cerca de 1.500 dólares americanos.


Em uma ação similar a outro grande roubo, ocorrido a cerca de duas semanas em DarkLife, o hacker primeiramente transferiu os fundos da conta de trabalho de Simone, uma avatar chamado Rica Wolfe, para outra conta. Na sequencia, repassou os lindens para Rica Beck, que transferiu para MandyLynn Bailey. Estes dois últimos avatares tem apenas 2 dias de criação ('nascimento'). Nenhum deles foi encontrado online para esclarecimentos.

Simone então contactou o único Linden online, Hermia Linden, para tentar achar uma solução. O membro da equipe não pôde fazer muito mais do que solicitar de Simone a troca imediata de sua senha e ligar para o escritório da Linden no domingo pela manhã. Hermia também informou que não estava autorizada a congelar as contas dos avatares acima mencionados, a pedido de Stern. Geralmente a Linden Labs leva uma semana para efetuar reembolsos aos residentes que solicitam investigação de desfalque.

Nem o sócio de Simone Stern, na RL, nem seus funcionários sabem as senhas dos avatares dela, pois havia mudado-as recentemente. O dinheiro virtual roubado inclue todo lucro formado com anos de trabalho e que colocaram o avatar de Simone entre os negócios mais rentáveis do Second Life. Nos fundos desviados incluem também divisas originária de um fundo de caridade, em que ela atua.

Simone Stern atuou na arrecadação de dinheiro para tratamento de Ayshe Millions, uma jovem sul africana com tumor cerebral, afim de tratar de seu 'neuroma acústico'. Há dois dias ela havia intermediado uma venda de terreno virtual, quase completando US$ 15.000 de arrecadação, em cerca de 1 ano, em prol da ajuda à Ayshe.

A residente teve o primeiro alerta quando descobriu, por e-mail, que um ítem foi acessado e incorporado ao seu inventário, sem que ela houvesse 'logado'. Ao perceber que haviam desaparecido L$ 400.000 de sua conta, descobriu também que o bandido havia lhe devolvido L$ 5.000 de 'presente'. A manobra pode ter sido feita para confundir as investigações da Linden. Ayshe Millions, que também tem acesso à conta de trabalho de Simone (Raica Wolfe), que detém seus fundos de arrecadação, também não havia acessado pois Stern trocou a senha a poucos dias, como faz rotineiramente.

Em vista dos seus esforços desmedidos pela causa humanitária de Ayshe, Simone Stern afirma que ganhou muitas críticas e até alguns inimigos, que não compreendem os motivos que a impulsionam nos esforço para arrecadação destes fundos de tratamento. Alguns levantaram a hipótese de que suas ações não passam de um ato 'fake' e que ela estaria embolsando o dinheiro. À eles, Stern avisa que tem documentação farta sobre todos os gastos feitos no tratamento de Ayshe (com verdadeiro nome mantido sobre sigilo) em Nova York. Uma comunidade idônea, de apoiadores familiares à causa de Ayshe, também confirma os esforços empreendidos por Stern em transformar 'ajuda virtual' em 'ajuda real', transformando os linden dolares em dólares americanos para este tratamento. Todo relatório de ações em ajuda de Ayshe podem ser a todo momento conferidos e examinados no Ayshe Angel's Blog.

Simone diz que não faz a menor idéia de quem seja o suspeito (ou os suspeitos) do roubo, mas afirma que a Linden tinha totais condições de congelar as contas por onde o dinheiro passou, impedindo que os linden dólares fossem convertidos em dólares reais pelo sistema PayPal. "A Linden sabe de todo caminho percorrido pelo seu dinheiro", afirma ela.

"Obviamente este roubo foi um ato de alguém que conhece meu trabalho, conhece meu avatar de trabalho e que sabia, de certa forma, que havia muito dinheiro lá e como acessá-lo", acrescenta Stern. "Mas pode ser também qualquer um que acessa o Second Life. Como meu trabalho é muito conhecido e minha land tem muito tráfego, tive visibilidade suficiente para atrair as ações de hacker virtuais".

Fonte: Second Life Herald.

domingo, 11 de março de 2007

Fiat e Bradesco já estão no mapa do grid

Até agora contamos quatro ilhas próximas que indicam a futura presença da Fiat e do Bradesco no Second Life.

Quem estiver na Ilha Brasil e acionar o navegador de mapa do Second Life, ao norte observará a presença de quatro novas ilhas com nomes bem conhecidos da comunidade brasileira: Bradesco, Fiat Brasil SL, Fiat Adventure I e Fiat Adventure II. Tomamos a liberdade de reproduzir ao lado o mapa destas quatro ilhas.

Aparentemente estas 'sims' (como os norte-americanos e europeus chamam as ilhas) foram recém liberadas pela Linden Labs, para estes investidores. Nota-se também que suas construções estão ainda no início. No caso do Bradesco, a ilha nem foi totalmente configurada o suficiente para mostrar a miniatura do terreno. Mas o fato de haverem ilhas com os nomes destas grandes corporações leva a crer que seus ingressos ao mundo virtual são dados como certos.

É óbvio que estes projetos, como de costume, correm sob sigilo. O acesso às ilhas, e às suas informações, também é restrito àqueles que foram recrutados para trabalhar em suas construções e planejamentos. No entanto é satisfatório saber que 'nomões' como o Bradesco e a Fiat estão investindo nesta nova mídia virtual, que cresce vertiginosamente.

No caso da Fiat, o projeto se mostra mais ambicioso, pois estão preparando três ilhas iniciais simultaneamente. Pelo nome de duas delas, é provável que estejam preparando ambientes para testes-drive virtuais com seus modelos de veículos. Não há nenhuma informação pública da Fiat sobre o projeto e sua data de inauguração. Mas certamente será um acontecimento.

O Bradesco também deve reservar boas surpresas para os residentes brasileiros. Em breve, mais informações neste blog.
Grid do Second Life apresenta falhas em início de sessão

Por volta das 4:30 (SLT), algumas regiões começaram a apresentar mal funcionamento aparente. Para um número indeterminado de residentes, a sessão de navegação começou a falhar após alguns minutos de uso. Sintomas não consistentes denotam uma falha de comunicação e roteamento entre os datacenters do Texas e da Califórnia, que hospedam do grid da Linden.

Por volta das 5:00, a Linden divulgou uma nota oficial sobre o incidente: "Olá pessoal. Algumas regiões estão atualmente inacessíveis. Nossos técnicos estão investigando o problema e traremos estas regiões de volta o mais breve possível. Mas por enquanto, não temos nenhuma informação conclusiva".

Atualização: Às 9:09 a Linden Labs comunicou que o problema havia sido resolvido, mas não deu muitos detalhes. Cerca de 200 servidores foram atingidos.

Fonte: SL Insider.
Diversity Festival 2007 tem a esperança de mudar o mundo virtual

Evento reúne residentes de diversas nacionalidades, para divulgação e compreensão de todas as culturas mundiais presentes no Second Life.


Para aqueles que queixam que a humanidade é causadora dos problemas mundiais, que acham que outras pessoas causam estes problemas, ou acham que podem fazer a diferença no mundo, neste semana terão a oportunidade de saber como fazer deste planeta um lugar melhor. O Diversity Festival 2007, ocorre na Ilha Han Loso entre as 10 da manhã deste sábado e meia-noite (pst) deste domingo.

Um grande mapa mundial estará posicioonado no centro da ilha, para que os participantes possam fazer uma 'viagem' pelas mais diversas culturas existentes na Terra, sem como suas similaridades. Fóruns e palestras também estão previstos para o evento.

O Diversity Festival é a segunda parte do Diversity Project para tentar alcançar mais pessoas empenhadas na educação cultural de seus povos, promovendo um encontro mundial dessas ideologias. O projeto já tem um ano e usa a educação e a discussão para dispersar os mitos que existem entre dos muitos ambientes da cultura global. Verum Vacira, organizadora do evento, afirma que o objetivo é 'salvar o mundo'. E acrescenta: 'eu penso que encontrar algum lugar comum para abrigar as culturas mundiais em um único ambiente é possível'.

Outro organizador, Storm Triangle, informa que o Diversity Festival 2007 foi 'idealizado em torno da aceitação e compreensão das culturas e das múltiplas personalidades que habitam no Second Life. É um programa criado em cima de uma plataforma onde todos os pontos de vista e opiniões podem ser aceitos e compreendidos, sem as amarras do preconceito.

Com informações da SL News